Site Galeria Recôncavo: olhares que nos trazem a riqueza do Recôncavo Durante o primeiro semestre de 2009, foi desenvolvido um Banco de Imagens, no decorrer da disciplina de Fotojornalismo, sob a coordenação de Alene Lins, professora assistente e coordenadora da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Com a exposição dos materiais produzidos em um site que foi nomeado Galeria Recôncavo, acabou despertando nos alunos uma atenção maior para a disciplina e a atividade fotojornalística, o que trouxe bastante sucesso ao projeto de ensino. O site Galeria Recôncavo pode ser utilizado de várias maneiras, pois ele também fornece ferramentas de uso de software livre em fotografia para os estudantes. Além de proporcionar aos estudantes a disseminação e divulgação de seus trabalhos fotográficos, trabalhos estes que podem ser utilizados em folders, materiais impressos ou na rede. Hoje, a imagem é fator decisivo para que um jornalista consiga chegar a seu objetivo de informar. Uma boa formação nesse âmbito fotojornalístico traz para o estudante uma riqueza e uma experiência em saber lidar com as pautas fotográficas, e todo seu contexto na notícia. O que nos faz pensar também o outro lado do projeto, o de trazer para os alunos uma prática do que é ensinado e com o entusiasmo que vai além da sala de aula. Mas, com o principal objetivo que é o de valorizar e divulgar as riquezas do Recôncavo, o projeto trouxe costumes antigos através de novos ângulos, o que desperta para nós um novo Recôncavo. Um misto de ousadia e de respeito, mostrando as particularidades e o cotidiano de um povo, através das suas paisagens e da sua beleza.

A Festa da Boa Morte é uma das manifestações de maior expressão do sincretismo entre as religiões africanas e o catolicismo, numa junção de procissões, missas, vigílias noturnas, ceias e, em sua vertente mais profana, muito samba de roda. Ela é também a principal e mais conhecida festa de Cachoeira. O evento é liderado pela Irmandade da Boa Morte, um grupo formado exclusivamente por mulheres que, desde a época da escravidão, prometeu que todos os anos comemoraria a morte e a assunção de Nossa Senhora, se fossem alforriadas. Após a abolição suas descendentes levaram adiante a promessa que une a fé do candomblé com a devoção a Nossa Senhora.